quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Alma exausta

Não sinto prazer em ser humano.
A humanidade em nada me agrada.
Prefiro um livro
a ter que aturar conversas estúpidas.

As pessoas não conhecem mais seu devido lugar...
E para falar a verdade:
qual é o meu lugar também?

Ainda não encontrei as respostas
para todas aquelas perguntas
que de noite, 
espalham-se sobre meu travesseiro.

Durmo para encontrar a razão,
acordo com o peso da emoção
entortando minhas costas,
cansando meus ossos.

Sonho com pássaros, montanhas, 
lugares distantes...
outras vidas, outros amores,
um novo começo
pra uma alma exausta.



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